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Disfunção Erétil / Impotência Sexual: Causas e Tratamentos.

A Impotência Sexual ou Disfunção Erétil é a incapacidade permanente ou frequente de se obter e/ou manter uma ereção adequada para a boa prática sexual. Pode ser caracterizada também quando o pênis não consegue se manter ereto até o final da relação (antes que possam ser atingidos a ejaculação e/ou o orgasmo ou até que a parceira consiga se sentir satisfeita).

A dificuldade de ereção eventual em indivíduos, mesmo jovens, que levam a vida agitada e estressante das grandes cidades é muito comum. Muitas vezes esse desempenho sexual ruim ou abaixo do normal em uma situação isolada pode ser apenas fruto de ansiedade, estresse ou cansaço momentâneo. Quando passa a ser uma situação constante e independente dessas condições, deve sempre ser investigada.

As principais patologias que podem contribuir para a dificuldade de ereção são as doenças cardiovasculares (ex: hipertensão arterial, doenças coronarianas e obstrução das coronárias) e o diabetes. Entre os hábitos de vida, destacam-se os mesmos fatores de risco das doenças do coração: tabagismo, sedentarismo, colesterol alto, obesidade e consumo de álcool em excesso, entre outros. Entre as neoplasias, destaca-se o tratamento do câncer de próstata (cirurgia ou radioterapia). Para saber mais sobre “Reabilitação pós Prostatectomia Radical”, clique aqui.
Devido ao envelhecimento da população, hoje é um problema cada vez mais frequente, com aproximadamente metade dos homens após os 40 anos apresentando algum grau de disfunção erétil. Em indivíduos supostamente sadios e com bons hábitos de vida, a idade é um fator que contribui para o surgimento da dificuldade de ereção, pelo natural envelhecimento de tecidos e artérias do pênis que são responsáveis pela ereção.

Dentre as causas mais raras, destacam-se as doenças hematológicas, principalmente a anemia falciforme, que geralmente já compromete severamente a ereção dos pacientes ainda jovens.

O diagnóstico incluiu uma história clínica detalhada, exame físico, exames laboratoriais básicos e até em alguns casos, exames de imagem vasculares como a ultrassonografia com doppler color do pênis.

Tratamento:

O tratamento pode ir desde somente a melhora dos hábitos de vida, passando pelo uso de medicamentos orais (Viagra, Levitra, Cialis) ou de medicamentos injetados diretamente no pênis (ex: prostaglandina), até as próteses penianas quando os tratamentos anteriores são inadequados ou insatisfatórios.

Os medicamentos orais disponíveis têm uma taxa de sucesso grande, porém sua eficácia pode ser reduzida quando existem outras condições clínicas associadas à dificuldade de ereção (ex: diabetes, pressão alta, doenças cardíacas, colesterol alto) ou em indivíduos em idade avançada, quando já ocorre um envelhecimento natural dos tecidos.

Não atingindo um resultado satisfatório com os medicamentos orais, o tratamento seguinte é feito com injeções diretamente no pênis de substâncias que promovem um aumento de fluxo sanguíneo para o local e provocam a ereção. Consiste na utilização de uma pequena agulha de insulina para se introduzir o medicamento no pênis 15-20 minutos antes da relação. Nesse tipo de tratamento é necessário que o paciente receba, previamente, as devidas orientações para realização do procedimento e sobre a dosagem recomendada, que deve ser baixa no início, sendo gradativamente aumentada de acordo com a necessidade de cada paciente. Deve-se ainda alertar para os possíveis riscos do tratamento, como ereção prolongada (priapismo), dor e fibrose do pênis, e como evitá-los.

Outra opção, mais utilizada nos países europeus e nos EUA do que no Brasil, é a bomba de vácuo, que consiste em um cilindro de vácuo onde o pênis é introduzido, promovendo a distensão dos tecidos e a entrada de sangue no órgão, podendo ocorrer ereção parcial ou até total. Quando a ereção é atingida, uma banda de elástico é usada na base do pênis para aprisionar o sangue.

Quando nenhuma das opções anteriores oferece resultado satisfatório ou as mesmas se apresentam inadequadas ao paciente, a opção seguinte passa a ser cirúrgica, com o implante de prótese peniana. Para saber mais sobre “Prótese Peniana”, clique aqui.